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A última linha entre o fogo e a vida

Não se combate fogo com vontade, mas com capacitação, equipamentos e pessoas devidamente treinadas - e com a segurança em primeiro lugar


Acostumados a contar hectares queimados e números de focos, muitas vezes perdemos de vista a dimensão humana dos incêndios florestais no Brasil. É raro encontrar estatísticas sobre acidentes com vítimas nas operações de combate às chamas – e não é porque esse tipo de ocorrência não existe.

 

Quem atua regularmente com prevenção e combate ao fogo em propriedades rurais sabe, no entanto, que incidentes são, infelizmente, recorrentes. Todos conhecemos histórias, com diferentes níveis de gravidade, envolvendo brigadistas, funcionários das fazendas e voluntários.

 

O risco é componente intrínseco quando falamos de fogo. É impossível eliminá-lo nas operações de combate, mas é viável e, mais do que isso, imperativo que se busque minimizá-lo. Segurança deve, sempre, ser a primeira palavra de ordem quando se está diante de um incêndio, mas o que se vê é que nem sempre esse ponto é observado.


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